Presidente da União participa das discussões da Reforma da Previdência, na Câmara Federal
Presidente da União participa das discussões da Reforma da Previdência, na Câmara Federal
Postado [0DD] de [MM2], [YYYY]|25/04/2019 00:00:00O presidente da União dos Aposentados e também diretor da COBAP, José Aureliano Ribeiro de Vasconcelos, participou de uma discussão na Câmara dos Deputados sobre a polêmica Reforma da Previdência, na manhã desta quarta-feira (24).
No debate acalorado dos parlamentares, o companheiro Ribeiro pode constatar que existe uma lobby pesado do setor econômico envolvendo as principais instituições privadas e financeiras do país, que não está poupando esforço para garantir a aprovação da reforma no Congresso Nacional.
“Há de salientar que muitas delas estão na lista dos maiores devedores do INSS e têm uma parcela significativa de culpa pela situação debilitada da Previdência”, afirmou o presidente da União.
O representante das demandas dos aposentados, pensionistas e idosos mais uma vez fez uma crítica contundente aos argumentos do Governo para justificar a precarização do benefício social (aposentadoria). “Não procede que a Previdência Social é deficitária. Essa história de que entrará em colapso daqui alguns anos, quando grande parte da população será composta por idosos é uma propaganda terrorista e enganosa.
Existe vários levantamentos de que a Previdência tem todas as condições de recuperar a saúde financeira, desde que parem de destinar seus recursos para outros fins e exija dos devedores o pagamento desta dívida bilionária”, destacou ainda o dirigente.
O movimento dos aposentados tem o a clareza dos fatos, existe um jogo de interesse que foge à alçada da maioria do povo. Como se já não bastasse a precarização dos salários e outros direitos trabalhistas, querem distanciar a aposentadoria do contribuinte, ou seja, a ideia é substituir a previdência social pela privada, que já tem candidatos para administrar a previdência privada, os bancos.
Para Ribeiro, a sociedade não pode jogar a toalha e dar a situação por perdida, ao contrário, deve levar para a classe política seu clamor em defesa dos direitos do povo, em defesa do direito à aposentadoria depois de uma vida trabalhando e contribuindo par ao crescimento do Brasil.